Semana no têxtil <br>com pano para mangas
A semana de luta realizada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE) terminou faz hoje uma semana com o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, a participar em iniciativas realizadas em empresas de Santa Maria da Feira. Uma dessas foi a Huber Tricot, cujas trabalhadoras cumpriram nesse mesmo dia 7 uma greve por um aumento mínimo salarial de 40 euros e melhores condições de trabalho. Hoje, 13, os trabalhadores da empresa austríaca vão decidir em plenário o desenvolvimento da acção reivindicativa.
Ao longo da semana de luta, a FESETE denunciou que nas empresas do sector têxtil, vestuário e calçado é urgente «a melhoria dos salários dos trabalhadores, em particular os da produção, e a aplicação dos direitos plasmados nos contratos colectivos sectoriais».
Os trabalhadores da fábrica de têxteis para automóveis Trèves, em Oliveira de Azeméis, aderiram na sua quase totalidade à greve de uma hora por jornada, iniciada dia 6, obrigando, anteontem, 11, os patrões a comprometerem-se com aumentos salariais de 1,5 por cento a partir de 1 de Julho, e de 1,5 a 2 por cento a mais do que o SMN em vigor em 2018. Garantidos pela luta foram, também, 40 cêntimos no subsídio de refeição a partir de Maio; prémios de antiguidade e assiduidade e uma ajuda para títulos de transporte no valor de 15 euros mensais.